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Mudanças podem afetar polinização de plantas e estoques de comida |
A pesquisa, coordenada pela Universidade de Washington, sugere que os insetos das regiões tropicais são mais sensíveis às mudanças de temperatura do que aqueles originários de outras partes do planeta.
Segundo os cientistas, em latitudes mais altas pode ocorrer o inverso, com uma explosão na população de insetos.
Os pesquisadores afirmam que essas mudanças no número de insetos em determinadas regiões podem ter efeitos secundários na polinização das plantas e nos estoques de alimentos.
Mudanças de temperatura
No estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, os pesquisadores americanos analisaram como as mudanças de temperatura entre 1950 e 2000 afetaram 38 espécies de insetos.
Segundo os cientistas, os organismos de sangue frio não conseguem regular a temperatura corporal como os animais de sangue quente.
Suas táticas estão limitadas a buscar abrigo na sombra quando está quente ou ficar ao sol quando está frio.
Os cientistas prevêem que essas espécies terão de lutar para sobreviver com o aumento de 5,4 C na temperatura previsto até 2100.
Os pesquisadores afirmam que, mesmo que algumas espécies sejam capazes de migrar para latitudes mais altas ou evoluir para se adaptar ao clima mais quente, é provável que outras desapareçam.
Fonte: BBC Brasil - 6 de Maio de 2008
Piauí tem doze espécies de animais em extinção
O Piauí tem doze espécies de animais em extinção. São as aves (ararinha-azul, arara-azul grande e araponga do Nordeste) e os mamíferos (gato-do-mato-pequeno, gato-maracujá, gato-palheiro, jaguatirica, onça-pintada, perixe-boi-marinho, tamanduá-bandeira, tatu-bola e tatu-canastra). O veterinário do Ibama no Piauí, José Lacerda Luz explica que o motivo das aves sofrerem mais ataques que os outros animais é uma questão de costume. "No Piauí não existe o hábito da caça e a alimentação de répteis como em outros Estados. Cerca de 97% dos animais apreendidos são aves e muitos destes animais também são mantidos em ambiente doméstico".
As principais causas do desaparecimento dos bichos são a destruição da espécie e do habitat natural para a formação de áreas de pastagem e monoculturas, o comércio ilegal de animais raros através do tráfico e a criação em cativeiro. A cultura da soja no Sul do Piauí, por exemplo, é um fato recente de destruição do ambiente natural do Cerrado e de sua fauna nativa.
O Ibama no Piauí desenvolve o projeto "Liberdade e Saúde", que por meio de um gibi, alerta a população sobre a ilegalidade do tráfico de animais e informa sobre as doenças transmitidas pelos bichos.
Trata-se de um trabalho ambiental feito com alunos do ensino fundamental das escolas públicas de Teresina, mas ainda não chegou no interior do estado, nem nas regiões onde há espécies em risco. "O projeto capacita professores com conhecimentos ambientais para que eles repassem isso para os alunos. A meta é atingir todas as cidades do Piauí, nas escolas públicas e particulares", disse o veterinário.
Em todo o país são 100 espécies ameaçadas. Todas estas espécies foram catalogadas no livro "100 animais ameaçados de extinção no Brasil - E o que você pode fazer para evitar", escrita pelo biólogo carioca Sávio Freire Bruno. (Fonte: Ibama)
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