quinta-feira, 4 de março de 2010

Transformando as ondas do mar em energia elétrica


O Estado americano do Oregon na costa leste dos Estados Unidos será o 1º deste país a receber uma usina de energia elétrica cinética.
Utilizando enormes boias de 45 metros de altura por 12 metros de largura e pesando 200 toneladas, estas estações aproveitam os movimentos das ondas do mar para gerar energia limpa e barata sem a necessidade de represar rios e acabar com a fauna e flora local.
Boia de geração de energia elétrica
Com o subir e descer das ondas, cada boia movimenta um pistão que tem seu movimento convertido, com a ajuda de uma bomba hidráulica, em um movimento de rotação, que finalmente faz funcionar um gerador de energia elétrica. O custo total do projeto, que envolve a construção de dez boias é de US$ 60 milhões, e quando estiver inteiramente pronto, abastecerá com energia elétrica 400 residências da região.
Uma curiosidade a respeito deste tipo de geração de energia, é que a 1ª companhia elétrica privada do mundo a utilizar ondas como fonte de alimentação foi inaugurada em 2008 em Portugal, trata-se do Parque das Ondas, na freguesia de Aguçadoura.
Além de ser uma fonte limpa e renovável de energia, este forma de geração poderá vir a ter um futuro promissor a partir do momento que a diferença de custo por Kw/h seja inferior ao custo de outros tipos de geração agregado ao custo de transmissão de energia, que responde por boa parte do que você e eu pagamos na conta. É algo a se observar.
Para este post foram usadas as seguintes fontes: Inhabitant e artigos da Wikipédia que você pode ver aquiaquiaqui e aqui.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Empresa galesa faz casa com 18 toneladas de plástico reciclado



Uma empresa do País de Gales, na Grã-Bretanha, construiu uma casa com 18 toneladas de plástico reciclado.
A companhia Affresol desenvolveu uma tecnologia que transforma plástico e minerais em um material batizado de Thermo Poly Rock, que poderia revolucionar a indústria de construção.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Expedição parte em busca de 'ilha de lixo' maior que o Texas no Pacífico



Doug Woodring, líder da expedição
Woodring sugere que o plástico seja transformado em diesel
Uma equipe de cientistas e ambientalistas parte neste final de semana da cidade de San Francisco, nos Estados Unidos, em busca do que alguns chamam de "A Ilha do Lixo" - um redemoinho de lixo no Oceano Pacífico formado por mais de seis milhões de toneladas de plástico.
A "ilha", também chamada de "Mancha de Lixo do Pacífico Norte" flutua à deriva entre a Califórnia, nos Estados Unidos, e o Japão.
O redemoinho foi descoberto em 1997 pelo oceanógrafo Charles Moore. Ele ignorou os alertas de não passar pela região, onde faltam ventos e correntes, e acabou descobrindo o acumulado de lixo.
Durante a viagem, o oceanógrafo encontrou pedaços de garrafas, sacos plásticos, seringas e uma variedade enorme de outros objetos de plástico em vários estados de conservação, já que, devido à ação do sol e dos ventos, o material se desintegra em fragmentos pequenos que flutuam durante anos, obedecendo às correntes marítimas.
O plástico tem origem na atividade no continente, principalmente nas áreas costeiras. O material também chega ao oceano por meio dos rios. Os ventos e as correntes empurram o plástico até o redemoinho no Pacífico Norte.
A desintegração do plástico em partículas microscópicas, algumas infinitamente menores do que um grão de areia, faz com que esta mancha, cujo tamanho é duas vezes maior que a superfície do Estado americano do Texas, seja quase impossível de ser localizada com radares ou tecnologia de satélite.
Um dos barcos do Projeto Kaisei
Duas embarcações participam da expedição ao Pacífico Norte
'Sopa plástica'
Ao sair em busca do redemoinho a equipe de cientistas e ambientalistas do Projeto Kasei desafia fatos como a localização imprecisa e a decisão do que fazer quando finalmente ficarem frente a frente com esta gigantesca coleção de lixo.
A expedição visa estudar a composição desta "sopa plástica" (outro apelido que recebeu a "ilha"), o nível tóxico de seus componentes, seu efeito sobre a vida marinha e seu papel na cadeia alimentar.
O líder do projeto, Doug Woodring, explicou à BBC que o mais difícil será coletar amostras sem capturar espécies marinhas.
"Teremos que utilizar tecnologias diferentes, dependendo do volume de resíduos por quilômetros quadrado. Também contamos com redes de tamanhos diferentes", afirmou.
"A ideia é, primeiro analisar do que se trata e, depois, discutir a melhor maneira de lidar com ela (a "ilha de lixo")", acrescentou Woodring, que acredita que uma alternativa seria "transformar o lixo em diesel combustível".
Apesar de a "ilha" ter sido descoberta há mais de uma década, ninguém até o momento tomou medidas para resolver o problema. Para Woodring, no entanto, este fato não é surpreendente.
"O problema principal é que (a "ilha de lixo") está em águas internacionais. Ninguém passa pelo local, não está nas principais rotas comerciais, não está sob nenhuma jurisdição e o público não sabe de sua existência", afirmou.
"Por isso, nenhum governo é pressionado, nenhuma instituição é pressionada a resolver este problema. É um pouco parecido com o que acontece com o lixo espacial", acrescentou.
Consequências
Apesar de este gigantesco depósito de lixo estar a uma distância relativamente "cômoda", as consequências de sua existência afetam a todos.
Os peixes pequenos, por exemplo, confundem as partículas plásticas com alimentos. Muitos morrem depois de ingerir estes fragmentos, que também agem como esponjas, absorvendo substâncias tóxicas e metais pesados.
Mas, outros peixes sobrevivem e, quando são ingeridos por animais maiores, transformam o plástico em parte da cadeia alimentar.
Dois barcos participam da expedição, o Kaisei e o New Horizon, e eles voltarão à costa dentro de um mês. Quem quiser acompanhar as descobertas realizadas durante a expedição pode acessar a página do projeto na internet.

Fóssil pode ser ancestral humano



Uma equipe internacional de cientistas anunciou na revista Science a descoberta de uma criatura que poderia ser o mais antigo ancestral direto dos humanos.


Fósseis da espécie Ardipithecus ramidus foram encontrados na Etiópia em 1992, mas muitos anos de pesquisa foram necessários para que a importância da descoberta fosse confirmada.


O espécime mais importante é uma fêmea de 1,2 metro, com 4,4 milhões de anos de idade, que foi batizada de 'ardi'.


Ela era hábil na hora de subir em árvores, mas também caminhava como humanos modernos. Ela não tinha, no entanto, solas dos pés arqueadas, o que indica que ela não poderia andar ou correr longas distâncias.


"Este não é um fóssil comum. Não é um chimpanzé. Não é um humano. Ele nos mostra o que éramos no passado", disse um dos principais pesquisadores da equipe, Tim White, da Universidade da Califórnia.

Arquivos britânicos sobre Ovnis



O Ministério da Defesa e os Arquivos Nacionais da Grã-Bretanha liberaram mais de 6 mil páginas de documentos que incluem relatos de aparições de Ovnis (objetos voadores não identificados) entre 1994 e 2000.
Um deles inclui a aparição de Ovnis que sobrevoavam o Chelsea, clube de futebol de Londres, e a residência de um ex-ministro do Interior, Michael Howard.
Os relatos dão detalhes sobre a aparência dos objetos - de vários formatos e tamanhos - e incluem desenhos feitos por testemunhas.
Um homem disse à polícia que vomitou e adquiriu "um distúrbio de pele" depois que um estranho "tubo de luz" envolveu o seu carro no Vale de Ebbw, no País de Gales, no dia 27 de janeiro de 1977.
Em outro caso, um Ovni visto por policiais de Skegness, no leste da Inglaterra, foi filmado.
A aparição foi informada à guarda costeira, que alertou embarcações no Mar do Norte. A tripulação de um barco disse que viu mais Ovnis.
Força Aérea
Os documentos também incluem uma carta de um alto funcionário do Ministério da Defesa, Ralph Noyes, em que ele diz ter visto um filme com Ovnis feito por pilotos de caça da Força Aérea Real da Grã-Bretanha em 1956.
Noyes alega que as imagens foram mostradas em uma sessão secreta organizada por integrantes da defesa aérea no prédio do Ministério da Defesa em 1970.
E um memorando revela como o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill manifestou curiosidade sobre "discos voadores" e pediu um briefing de seus ministros sobre o assunto.
Depois de um estúdio realizado pelos serviços de inteligência em 1951, concluiu-se que "discos voadores" podem ter quatro causas - fenômenos meteorológicos ou astronômicos, identificação errônea de aeronaves convencionais, ilusão de ótica e delírios psicológicos ou trotes deliberados.
Especialistas afirmam que os documentos mostram como os formatos dos Ovnis mudaram nas últimas décadas, e a explicação pode estar nas representações que a cultura popular tinha desses objetos.
Vários relatos neste último lote de documentos - o quinto de um projeto de três anos para a liberação de arquivos - descrevem as supostas naves alienígenas como grandes, pretas e de formato triangular, com luzes nas pontas. Nas décadas de 1940 e 1950, o formato predominante era de disco.
"No período coberto pelos mais recentes documentos liberados, bombardeiros americanos de formato triangular e aviões espiões Aurora apareciam muito na TV, assim como em programas como Arquivo X e filmes comoIndependence Day, lançado em 1996, e os relatos de aparições de Ovnis são semelhantes", disse David Clarke, autor do livro The UFO Files e professor de Jornalismo da Universidade Hallam Sheffield, ao jornal britânico The Daily Telegraph.
"É impossível provar uma ligação direta entre o que as pessoas estão lendo e vendo e o que elas dizem ser Ovnis, mas uma interpretação pode ser que os mais recentes avanços na tecnologia podem estar influenciando o que as pessoas veem no céu", concluiu.
Os arquivos estão disponíveis para baixar de graça por um mês a partir do website dos Arquivos Nacionais.

Atualizado em  18 de fevereiro, 2010 - 12:48 (Brasília) 14:48 GMT
http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/02/100218_ovni_video.shtml

O coração visto por dentro



Graças a sofisticados aparelhos de ultrassonografia, cientistas da Universidade de Freiburg, na Alemanha, e do Imperial College de Londres conseguiram imagens inéditas do fluxo de sangue dentro do coração.


A cor azul marca o sangue passando pelo lado direito do coração em direção aos pulmões.


O vermelho e o amarelo representam o sangue que vem dos pulmões, passa pelo lado esquerdo do coração e é bombeado para o resto do corpo.


Os cientistas esperam que no futuro esse tipo de imagem ajude a identificar os problemas no coração de pacientes cardíacos.

Fonte: BBC Brasil

Indústria prepara boom de 3D em TVs e computadores



Chineses usando óculos 3D assistem ao filme 'Avatar'
O filme 'Avatar': um fenômeno mundial de bilheteria
Se 2009 foi o ano da tecnologia de toque, 2010 parece destinado a ser o ano da tecnologia 3D.
O recurso, que permite visão de imagens em três dimensões, é responsável por grandes sucessos do cinema deste ano - um bom exemplo é o filme Avatar - e deve ser incorporado por vários setores da indústria de eletrônicos.
O fabricante de televisores LG Electronics planeja vender quase meio milhão de aparelhos de TV em 3D no ano que vem, impulsionado pela Copa do Mundo - primeiro evento esportivo a ser filmado tridimensionalmente, confirmou a Fifa.
Segundo a empresa, o plano é vender 400 mil TVs 3D em 2010 e 3,4 milhões em 2011.
Laptops e videogames também estão sendo modificados para incorporar a tecnologia.
O fabricante de computadores Acer já lançou o que chama de primeiro laptop com capacidade 3D.
A empresa criou o efeito incluindo um filtro polarizador sobre a tela. Ele divide as imagens em canais separados.
Em combinação com um par de óculos polarizadores (incluídos no pacote para quem compra o lap top) o dispositivo permite que o usuário veja as imagens da tela em 3D.
Alguns críticos dizem que o recurso não passa de um truque de marketing mas o consenso entre especialistas é de que este será o primeiro de muitos lap tops em 3D.
No ramo dos PCs, um software chamado TriDef 3D acrescenta uma terceira dimensão a videogames, DVDs e vídeos - com diferentes graus de sucesso.
A empresa de computadores Microsoft está observando a evolução neste campo com interesse.
Julie Larson-Green, vice-presidente do setor de Experiências do Usuário da empresa, acredita que a tecnologia vai ser importante na próxima década.
"Uma câmera 3D dentro de um computador vai oferecer uma nova maneira de interagir com o conteúdo. Ela vai permitir que pessoas trabalhem de acordo com regiões, organizando coisas com outras coisas que estão mais longe", disse Larson-Green.
Óculos Estilosos
Videogames oferecem terreno fértil para a nova tecnologia e a Sony anunciou em novembro que tornaria todos os seus consoles PS3 compatíveis com ela, uma indicação de que os games 3D estão a caminho.
Enquanto isso, a Microsoft continua a trabalhar em sua própria versão de um controle remoto de game chamado Project Natal, que usa uma câmera ótica e sensores 3D para ler movimentos do corpo e expressões faciais.
Para que o conteúdo seja visto, óculos serão essenciais, mas provavelmente eles serão muito diferentes dos óculos de papelão usados na década de 1970.
"Muito dinheiro foi investido em 3D e existe uma diferença grande entre os óculos de papelão dos anos 1970 e os RayBans em 3D", disse Jeremy Fennell, diretor de marketing da cadeia de eletrônicos britânica Dixons.
Ele disse esperar que os estilosos óculos 3D estejam à venda na loja no final do ano que vem.
Patente
A Apple registrou recentemente uma patente indicando que a empresa está tentando criar seu próprio display em 3D, possivelmente como uma alternativa para o mouse e o teclado.
A patente fala de um "dispositivo eletrônico para oferecer um display que muda conforme a perspectiva do usuário".
O site MacRumours especulou que o fabricante do computador Mac planeja oferecer grande interatividade para usuários por meio de uma tecnologia conhecida como "head-tracking".
Por meio de uma câmera, o sistema seria capaz de detectar a posição de um usuário e ajustar o display em 3D para criar a ilusão de que um objeto na tela está fisicamente presente, disse o site.
Essas patentes não são incomuns. Em dezembro de 2008, a Apple registrou uma patente para um desktop 3D.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Criado lubrificante industrial 100% biodegradável




Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009

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O novo lubrificante industrial é feito à base de óleo de rícino e derivados de celulose, pertencendo a uma nova classe de materiais conhecida como “óleogel”. [Imagem: Sánchez et al.]

Pesquisadores da Universidade Huelva, na Espanha, desenvolveram uma graxa lubrificante para veículos e equipamentos industriais que não utiliza qualquer composto químico contaminante usado nos lubrificantes tradicionais.
O novo lubrificante industrial é feito à base de óleo de rícino e derivados de celulose, pertencendo a uma nova classe de materiais conhecida como “óleogel”, que tira suas propriedades lubrificantes dos materiais celulósicos.

Graxa industrial verde
A “graxa verde” é “uma alternativa às graxas lubrificantes tradicionais, que geram uma poluição difícil de controlar quando elas são descartadas no meio ambiente,” diz o pesquisador José María Franco, acrescentando que a graxa é 100% biodegradável.
Os lubrificantes utilizados nos equipamentos industriais são feitos de óleos sintéticos e derivados do petróleo, que não são biodegradáveis. Em sua formulação, entram ainda espessantes feitos com partículas metálicas ou com derivativos da poliuréia, uma família de polímeros sintéticos.
Poluição dos óleos e graxas industriais
Milhões de toneladas de óleos industriais e hidráulicos acabam chegando ao meio ambiente todos os anos, poluindo áreas agricultáveis, rios e chegando até o mar. Segundo os pesquisadores, os óleos minerais podem contaminar o lençol freático por até 100 anos, além de inibir o crescimento de árvores e serem tóxicos para a vida aquática.
Os óleos têm sido substituídos paulatinamente por óleos vegetais, mas até agora nenhuma solução havia sido encontrada para os espessantes metálicos, que são altamente poluidores, mas que dão às graxas industriais o seu alto rendimento.
A nova graxa verde é uma resposta a esse problema, embora os pesquisadores afirmem que ainda será necessário uma nova etapa de pesquisas a fim de aperfeiçoar seu desempenho lubrificante e antidesgaste.
De volta ao laboratório
O novo lubrificante “tem um nível de estabilidade mecânica similar ao das graxas tradicionais, e é altamente resistente a altas temperaturas, com propriedades reológicas (viscosidade) que não se alteram de forma acentuada. Contudo, nós observamos que o material é expelido [dos equipamentos] quando submetido simultaneamente a grandes forças inerciais e altas temperaturas,” explica Franco.
Para que uma graxa seja utilizada em rolamentos, por exemplo, é importante que ela não vaze facilmente, o que reduziria a lubrificação e poderia levar a uma quebra do rolamento. O mesmo vale para os equipamentos hidráulicos, onde pressão e temperatura elevam-se continuamente.
Os pesquisadores vão continuar a pesquisar este aspecto a fim de encontrar um equilíbrio entre os ingredientes biodegradáveis e o desempenho da nova graxa.
Bibliografia:
Development of new green lubricating grease formulations based on cellulosic derivatives and castor oil
R. Sánchez, J. M. Franco, M. A. Delgado, C. Valencia, C. Gallegos
Green Chemistry
August 2009
Vol.: 11: 686-693, 2009
DOI: 10.1039/b820547g

Milagres de Cristo podem ter sido feitos com maconha





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Cientistas americanos divulgaram um estudo em que dizem que Jesus Cristo e seus apóstolos podem ter usado um óleo curativo a base de maconha para curar pessoas com doenças incapacitantes.

Segundo os cientistas, um bálsamo usado nos primeiros anos da era cristã continha um extrato de maconha chamado de kaneh-bosem.
O extrato, que é absorvido pelo corpo quando colocado em contato com a pele, poderia ter ajudado a curar pessoas que sofriam de várias doenças físicas e mentais.

O autor do estudo, publicado na revista americana especializada em drogas High Times, disse que suas descobertas são baseadas no estudo das sagradas escrituras.
Óleo com maconha
O cientista, Chris Bennett, disse que o uso de maconha era bastante difundido na época para ajudar a curar os enfermos.
Ele disse que pelo menos um ungüento usado naquela época tinha uma alta concentração de extrato de maconha.
“O óleo sagrado da consagração, conforme descrito nas escrituras em hebreu do livro do Êxodo, continha até 2 kg de keneh-bosum – uma substância identificada por respeitados lingüistas, antropólogos, botânicos e outros estudiosos como maconha, com a adição de óleo de oliva e outras ervas”, disse.
“Os consagrados daqueles tempos eram praticamente mergulhados nessa poderosa mistura.”
Bennett acredita que o bálsamo pode ter sido usado em alguns dos milagres curativos praticados por Jesus e seus discípulos.
Exorcismo
“Na antiguidade, males como a epilepsia eram atribuídos à possessão por demônios”, explicou. “Curar alguém com o problema, mesmo com o uso de simples ervas, era considerado exorcismo ou cura milagrosa.”
“Curiosamente, a maconha tem se mostrado útil no tratamento não apenas da epilepsia, mas de outros males curados por Jesus, como moléstias de pele, nos olhos ou problemas menstruais.”
O artigo não coloca em dúvida a validade dos milagres descritos na Bíblia. Em vez disso, trata de analisar se a Igreja Católica, em seus primeiros anos, pode ter feito uso de alguma substância para curar.
Nada no estudo, por exemplo, descarta o papel que a fé pode ter tido na execução dos milagres.
Fonte: [ BBC Brasil ]

Mistura de urina humana e cinza serve como fertilizante



Os jardineiros que desejem cultivar com sucesso as suas plantas talvez tenham mais chance de se sair bem caso recorram à ajuda de suas lareiras e vasos sanitários. Uma nova pesquisa demonstra que uma mistura entre urina humana e cinzas geradas pela queima de madeira pode ajudar a produzir safras recorde de tomates.
De muitas maneiras, as duas substâncias servem como complemento natural uma à outra, explicou o diretor científico do estudo, Surenda Pradhan, cientista ambiental na Universidade de Kupio, na Finlândia (que também pesquisa baterias que geram energia alimentadas por urina).
A urina tem alto teor de nitrogênio, enquanto a cinza gerada pela queima de madeira tem elevado teor de nutrientes que não são encontrados na urina, a exemplo de cálcio e magnésio. A urina humana e a cinza vêm sendo usadas separadamente como fertilizantes já há séculos. Mas até agora ninguém havia estudo a possibilidade de aplicar uma combinação entre elas à tarefa.

Produtividade por meio da urina
Os cientistas fertilizaram diversos pés de tomate cultivados em estufa ¿alguns deles com uma mistura de urina humana e cinzas de bétulas, um segundo grupo com um fertilizante mineral comercial e o último com apenas urina, bem como cultivaram um grupo de tomateiros sem fertilizantes para servir como controle.
As plantas fertilizadas com a mistura de urina e cinzas de madeira geraram quase quatro vezes mais tomates que plantas não fertilizadas. O resultado comparativo é favorável com relação às plantas que foram tratadas com fertilizante comercial, as quais apresentaram rendimento cerca de cinco vezes superior ao das plantas não fertilizadas. Para surpresa da equipe, as plantas que foram fertilizadas apenas com urina se saíram melhor do que aquelas que utilizaram a mistura de cinzas e urina.
Mas os pés de tomate fertilizados com cinzas e urina geraram plantas maiores que os demais grupos, e os tomates que elas produziram apresentavam níveis significativamente mais elevados do nutriente magnésio, que é essencial para a saúde dos ossos, músculos e coração, entre outras funções bioquímicas.
Um grupo de 20 provadores de gosto testou os tomates cultivados com o uso de todos esses métodos, e não encontrou diferenças de sabor entre os diversos grupos.
Processo simples
A melhor parte desse tipo de fertilização é que “se trata de um processo muito simples”, disse Pradhan. A urina pode ser recolhida por meio de vasos sanitários ecológicos, que desviam urina para receptáculos apropriados. Ou os horticultores podem simplesmente recolhê-la usando latas.
Os pesquisadores estimam que uma única pessoa poderia fornecer urina suficiente para fertilizar cerca de 6,3 mil pés de tomate ao ano, o que produziria cerca de 2,4 toneladas de tomates. O horticultor só precisava se lembrar de aplicar a cinza três ou mais dias depois da aplicação da urina. Pradhan e seus colegas estão agora tentando implementar o novo método no Nepal, o país de origem do pesquisador.
Preocupações hormonais
Um potencial revés para o método poderia ser o fato de que os produtos farmacêuticos e hormônios excretados na urina humana - por exemplo, resíduos de pílulas de controle da natalidade - poderiam ter efeitos adversos sobre as safras, diz Pradhan. Produtos como esse poderiam, entre outras coisas, promover a resistência a antibióticos entre bactérias locais, ou ser absorvidos pelas plantas.
“No entanto, em escala pequena e em uma única família, o resíduo de produtos farmacêuticos presente na urina é muito baixo, e isso pode ser aceitável”, afirmou Pradhan. Ele também argumentou que os resíduos de hormônios e de produtos farmacêuticos estão presentes em fertilizantes que utilizam esterco animal há anos, e que estudos anteriores não consideraram que eles pudessem constituir risco para a horticultura.
As constatações do estudo foram publicadas na edição de agosto da revista Journal of Agricultural and Food Chemistry.
Tradução: Paulo Migliacci ME
Fonte: [ Terra ]

Planta combate poluição de escritório





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SÃO PAULO – Se o ar que respiramos na rua não é tão puro quanto deveria, o problema pode ficar ainda maior em ambientes fechados.
Dentro de casa, ou escritório, a qualidade do ar é bastante preocupante. Em algumas áreas, os ambientes fechados possuem até doze vezes mais poluentes que o ar externo.
Tintas, vernizes, adesivos, móveis, roupas, solventes, materiais de construção e até mesmo água encanada contém os chamados compostos orgânicos voláteis – uma lista que inclui benzeno, xileno, tricloroetileno entre outros.

As doenças associadas a pessoas expostas a esse tipo de poluente vão de asma e náuseas a câncer e problemas reprodutivos. Por isso, Stanley J. Kays, da Universidade de Georgia, na Grécia, liderou um estudo para testar se plantas ornamentais eram capazes de remover esses compostos do ambiente – já que, em países desenvolvidos, chega-se a passar até 90% do tempo em locais fechados.
Ele e sua equipe testaram 28 plantas comuns, cultivadas por oito semanas e depois aclimatizadas a um ambiente interno por três meses antes de serem colocadas em jarras de vidro de 10,5 litros fechadas. Elas foram expostas a benzeno, TCE, tolueno, octano e alfa-pineno.
Amostras de ar foram analisadas por três e seis horas depois da exposição e, de todas as plantas, quatro mostraram índices de absorção bastante altos para todos os compostos: a Hemigraphis alternata (Asa de barata), Hedera helix (hera), Hoya carnosa (flor-de-cera) e Asparagus densiflorus (aspargo pluma).
Já a Tradescantia pallida (trapoeraba roxa) mostrou eficiência ainda maior em apenas quatro dos compostos – benzeno, tolueno, TCE ealfa-pineno.
O estudo foi publicado na HortScience.
Fonte: [ Info Abril ]

Misterioso objeto espacial passará perto da Terra nesta quinta



Terra
Segundo especialistas, objeto não se chocará contra a Terra
Um objeto espacial com diâmetro entre 10 e 15 metros, não identificado, deve passar perto da Terra nas próximas horas.
O misterioso objeto, descoberto há apenas dois dias, deve passar a 150 mil quilômetros de distância da Terra – um terço da distância entre a Terra e a Lua - e não deve se chocar contra o planeta.
Segundo um porta-voz da Nasa, a agência espacial americana, acredita-se que o objeto seja um asteroide minúsculo. Ele estaria orbitando em volta do Sol, o que torna pouco provável que seja um pedaço de lixo espacial.
Astrônomos batizaram o objeto como Asteroide 2010 AL 30.
O objeto deverá chegar ao ponto mais próximo do planeta por volta das 17h24, hora de Brasília.
Ao fim desta semana, outro asteroide maior deverá passar “perto” da Terra, mas desta vez a uma distância mais segura, de aproximadamente 1 milhão de quilômetros.
Fonte: BBC Brasil

Explosão no espaço pode ameaçar vida na Terra



T Pyxidis (foto: Nasa)
Astrônomos acreditavam que estrela estava a 6.000 anos luz da Terra
Cientistas identificaram uma estrela a 3.260 anos luz da Terra que pode se transformar em uma supernova e, nesse caso, ameaçar a camada de ozônio do planeta tornando-o inabitável.
Os astrônomos americanos que identificaram a “bomba relógio” a partir de imagens do telescópio Hubble anunciaram a descoberta na reunião da Sociedade Americana Astronômica (AAS, na sigla em inglês), nesta semana, em Washington DC.
De acordo com o astrônomo Edward Sion, da Villanova University, na Filadélfia, a estrela T Pyxidis parece destinada a explodir com força para se transformar em uma supernova – corpos celestes que surgem depois de explosões de estrelas com mais de 10 massas solares.
A esta distância, dizem os astrônomos, a explosão com força estimada de 20 bilhões de bilhões de bilhões de megatons de TNT poderia destruir a camada de ozônio da Terra, deixando o planeta vulnerável a radiações.
A estrela já apresentou explosões menores no passado, em intervalos constantes de aproximadamente 20 anos, em 1890, 1902, 1920, 1944 e 1967. Mas a estrela não apresenta explosões há 44 anos, e os astrônomos não sabem a explicação.
Um novo estudo usando informações do satélite International Ultraviolet Explorer mostrou que a T Pyxidis está muito mais próxima da Terra do que se imaginava e que se trata, na verdade, de um sistema com duas estrelas em que uma delas atua como sol, e a outra, menor e mais densa, como anã branca.
A anã branca está ganhando massa com o gás vindo da estrela vizinha. Se sua massa ultrapassar 1,4 vezes a massa do sol – o chamado Limite de Chandresekhar – ela está destinada à sofrer uma poderosa explosão termonuclear que a destruiria e que poderia afetar também a Terra.
O evento, chamado supernova Tipo Ia, liberaria 10 milhões de vezes mais energia do que a explosão de uma nova (quando estrelas comuns chegam ao fim de sua vida útil), que dá origem às anãs brancas.
As explosões que originam novas são muito mais comuns no universo do que as que originam as supernovas.
Segundo os astrônomos responsáveis pelo estudo, as imagens do Hubble mostram que a T Pyxidis parece destinada a virar uma supernova.
Mas apesar do risco, os astrônomos afirmam que não motivo para pânico, já que a estrela só deve chegar ao limite de Chandresekhar – provocando a massiva explosão – em 10 milhões de anos.
Fonte: BBC Brasil

Nova espécie indica que dinossauros vieram da América do Sul



Reconstrução artística do Tawa hallae (Arte/ Ilustração: Jorge González)
Tawa hallae reúne traços de terópodos e do Herrerasauro
Um estudo publicado na edição da revista científica Scienceque circula nesta sexta-feira sugere que os dinossauros surgiram na região que hoje compreende a América do Sul e só depois se espalharam pelo mundo.


O estudo apresentou uma nova espécie de dinossauro, o Tawa hallae, que preenche uma lacuna de ligação entre o grupo de grandes carnívoros do período Jurássico, os terópodos Tiranossauro rex e o velociraptor, e seus ancestrais, como o herrerassauro, descoberto na Argentina nos anos 1960.
Há muito tempo os cientistas se perguntam se alguns traços comuns que aparecem nos terópodos se desenvolveram de maneira independente ou se eles faziam parte de um mesmo grupo, no qual as características foram passando de espécie para espécie.
"Havia tão poucas espécies dos primeiros terópodos que era difícil responder a essa questão", disse o coordenador do estudo, Sterling Nesbitt, da Universidade de Austin, no Texas. "Agora, com Tawa, achamos ter encontrado a resposta."
Segundo a descrição dos pesquisadores, Tawa media cerca de 70 cm na altura da cintura e 2 metros da cabeça à cauda. Estima-se que tenha vivido há cerca de 214 milhões de anos, mais ou menos na mesma época que o herrerassauro.
De acordo com o estudo, as duas espécies - o Tawa e o herrerassauro - compartilham traços bastante parecidos, especialmente em relação à morfologia da cintura. No entanto, o Tawa possui características dos terópodos que estão ausentes no herrerassauro, como bolsas de ar localizadas ao longo da espinha dorsal.
Quando a espécie evoluiu para os neoterópodes do período Jurássico, extintos há 65 milhões de anos, foram mantidas algumas características comuns a todas as espécies, como as grandes mandíbulas, dentes de carnívoros e certos traços pélvicos.
"Tawa é um bom exemplo de fóssil que preenche o que chamamos de lacuna morfológica", disse Nesbitt.
Em um exemplo raro, a equipe de pesquisadores americanos encontrou o esqueleto de Tawa extraordinariamente bem preservado junto com o de outras espécies em um sítio no Estado americano de Novo México.
Entretanto, a análise dos fósseis sugeriu que os três esqueletos pertenciam a espécies distantes, que haviam migrado da hoje América do Sul para a hoje América do Norte quando os cinco continentes ainda estavam unidos em uma massa continental única chamada Pangeia.
"Acreditamos que todos os grandes grupos dos primeiros dinossauros puderam passar para a parte da Pangeia que se tornou a América do Norte no fim do período Triássico, e podem até ter passado. Mas por alguma razão, apenas os carnívoros se adaptaram ao clima norte-americano", disse o co-autor do estudo Randall Irmis, da Universidade e do Museu de História Natural de Utah.
Segundo os cientistas, as descobertas sugerem a existência de outros movimentos de dispersão de dinossauros a partir da América do Sul.
Reconstrução artística do Tawa hallae (Arte/ Ilustração: Jorge González)
Reconstrução da cabeça Tawa hallae (Arte/ Ilustração: Jorge González)
Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Retardar corte do cordão umbilical 'traz benefícios ao bebê'


Bebê
Benefícios podem se estender até seis meses de idade, diz estudo
Esperar alguns minutos para cortar o cordão umbilical de recém-nascidos traz benefícios à saúde dos bebês no início de sua infância, revela um estudo conduzido por cientistas canadenses.

A pesquisa realizou testes com 1.912 bebês, dos quais 1.001 tiveram o cordão rompido após pelo menos dois minutos após o parto.

Na amostra restante, o rompimento foi imediato.

Em artigo publicado no Journal of the American Medical Association, a Dra. Eileen Hutton, da Universidade de Hamilton, disse que os benefícios da espera se traduziram em melhores níveis de ferro no sangue das crianças.

Como conseqüência, eles disseram, as crianças que tiveram o rompimento adiado demonstraram menos tendência a desenvolver anemia na idade entre dois e seis meses.

O procedimento também diminuiu os riscos de icterícia, uma condição comum em recém-nascidos, que se expressa na cor amarela da pele e do branco dos olhos, eles afirmaram.

Países pobres

O corte imediato do cordão umbilical é uma prática mais comum nos países desenvolvidos.

Mas a pesquisa disse que esperar alguns minutos permite que um maior volume de sangue circule da mãe para o filho.

Para a Dra Hutton, este procedimento pode beneficiar os países mais pobres, onde a anemia – a falta de células sangüíneas que fornecem oxigênio para os tecidos – é um problema entre os recém-nascidos.

Como ressalva, os cientistas disseram ter verificado uma superprodução do número de células vermelhas no sangue – a chamada policitemia – mas afirmaram que "esta condição parece ser benigna".

Fonte: BBC Brasil 18 de junho, 2007

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