quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Consultoria prevê fim de uso doméstico do mouse


Primeiro mouse de computador
Mouse foi inventado 40 anos atrás por Douglas Engebart, na Califórnia
Uma das consultorias em tecnologia mais importantes do mundo, a Gartner, prevê que o mouse para uso doméstico está com os dias contatos.

Um dos consultores da empresa, Steve Prentice, afirma que o mouse, que já tem quase 40 anos de idade, poderá ser aposentado nas casas nos próximos três ou cinco anos.

Para substituir o dispositivo, Prentice diz que serão implantados computadores com os chamados mecanismos gestuais, como os operados por toques de tela e dispositivos de reconhecimento facial.

"O mouse trabalha bem em ambiente de escritório, mas, para o entretenimento doméstico ou para trabalhar em um notebook, está acabado", afirma o analista.

Reconhecimento da face

Prentice afirmou à BBC que sua previsão foi gerada pelo surgimento de novos produtos com novas interfaces mais interativas, inspiradas pelo mundo dos games.

"Temos a Panasonic mostrando um novo dispositivo para o ambiente de entretenimento doméstico", diz o consultor. "Ao invés de usar o controle remoto convencional, você levanta sua mão e o aparelho reconhece que você fez isso."

"O aparelho também reconhece seu rosto e mostra isso na sua tela de televisão", acrescenta. "Você pode mover sua mão para se mover pelo menu e escolher o que quiser."

"Sony, Canon e outros fabricantes de equipamentos fotográficos e de vídeo estão usando reconhecimento de voz em tempo real", afirma Prentice. "E reconhecem até quando você sorri."

"Você tem até sistemas emotivos pelos quais você pode usar fones e controlar um computador simplesmente pelo pensamento, e isso deve chegar ao mercado em setembro."

Exagero

Apesar das previsões de Prentice, nem todos concordam com o fim do mouse em ambiente doméstico.

Microsoft já lançou controle por toque de tela
Microsoft já anunciou lançamento de controle por toque de tela

"A morte do mouse é muito exagerada", afirma Rory Dooley, vice-presidente e gerente-geral da unidade de dispositivos de controle da Logitech.

A empresa é a maior fabricante de mouses e teclados e já vendeu mais de 500 milhões de mouses nos últimos 20 anos. "Isso apenas prova como o mouse é importante", afirmou Dooley.

O vice-presidente da Logitech reconhece, no entanto, que o número de formas para as pessoas interagirem com um computador está aumentando.

"Há anos, as pessoas estão falando da convergência", diz Dooley. "Hoje, a TV funciona como um computador, e os computadores de hoje funcionam como uma TV."

"Os dispositivos que usamos foram modificados para atender à mudança em nosso estilo de vida, mas isso não nega o valor do mouse", acrescenta.

Mundo em desenvolvimento

De acordo com Prentice, da consultoria Gartner, milhões de pessoas já estão usando os substitutos do mouse graças a dispositivos como o iPhone e o videogame Wii, da Nintendo.

"Com o Wii, você aponta e se movimenta e o controle vibra em resposta", afirma o consultor. "Até a interface de múltiplos toques é muito mais flexível e poderosa do que no passado, permitindo aproximação, movimentação rápida."

Mas, com as comemorações dos 40 anos do mouse planejadas para 2008, Dooley diz que as previsões da consultoria são pessimistas demais, principalmente se levarmos em conta que muitos países em desenvolvimento ainda precisam entrar no mundo online.

"Levar tecnologia, educação e informações para estas partes do mundo será possível por meio de acesso a navegadores de internet e isso será feito da forma como conhecemos hoje, que é o mouse", diz o executivo da Logitech.

"Existem cerca de 1 bilhão de pessoas online, mas a população do mundo ultrapassa os 5 bilhões", completa Dooley.

Microsoft inicia pesquisa para criar sucessor do Windows

Microsoft Windows. Foto: PA
A Microsoft diz que o Midori ainda está começando a ser criado
A Microsoft iniciou um projeto de pesquisa com o objetivo de criar um sistema operacional que poderia substituir o Windows, apurou a revista americana especializada Software Development Times.

Segundo a revista, que afirma ter tido acesso a documentos internos da Microsoft sobre o novo sistema operacional, o projeto recebe o codinome de Midori e apresentaria diferenças radicais com relação aos programas anteriores da empresa.

O programa seria baseado na idéia de sistemas conectados e seria centrado na internet, ou seja, não precisaria ser instalado no hardware e eliminaria a relação de dependência que existe hoje entre o sistema operacional e os computadores pessoais.

Questionada sobre o novo sistema operacional pela BBC News, a Microsoft afirmou que o Midori era “um dos muitos projetos de incubação sendo feitos na empresa”.

“O processo ainda é muito prematuro para que falemos sobre ele”, disse a empresa em comunicado.

Mobilidade

Alguns especialistas acreditam que a empresa estaria desenvolvendo o novo sistema pela incapacidade do Windows em acompanhar o ritmo de mudança da tecnologia e o modo como as pessoas estão usando as novidades tecnológicas.

Entre as deficiências do atual sistema operacional, os especialistas destacam a falta de flexibilidade em um mundo em que as pessoas usam aparelhos cada vez mais variados para acessar conteúdo.

O Windows funcionou bem em uma época na qual as pessoas usavam apenas um computador para realizar todo o trabalho que precisavam. O sistema operacional, nesse caso, atuava concentrando os elementos comuns necessários ao Windows.

“O sistema operacional é carregado ao disco rígido fisicamente localizado dentro do computador. É conectado muito fortemente com o hardware”, afirma Dave Austin, diretor europeu de produtos na empresa de computação Citrix.

Segundo ele, por causa dessa relação de “dependência” com o hardware, o Windows não é o sistema ideal para o atual padrão de uso do computador, no qual os usuários têm mais mobilidade e usam diversas ferramentas para acessar as informações que precisam – sejam fotos, planilhas ou e-mail.

Austin ressalta ainda que atualmente, quando os usuários trabalham ou usam o computador para o lazer, acabam usando uma combinação de processos e informações que são armazenados na máquina ou online.

Virtualização

Além de maior mobilidade, o Midori é visto como uma tentativa ambiciosa da Microsoft em acompanhar a tendência de virtualização adotada pela indústria da tecnologia da computação.

A virtualização – processo que permite operar um computador com hardware “virtual”, não presente fisicamente na máquina - foi usada inicialmente em companhias que administravam vários servidores.

Ao colocar todos os servidores virtuais que precisam em um único equipamento, as empresas puderam reduzir o número de máquinas que gerenciavam e melhorar o desempenho dos computadores.

Além de economizar no gerenciamento físico de suas máquinas, as empresas ainda economizam no pagamento das licenças associadas aos sistemas.

As chamadas máquinas virtuais são nada mais do que a cópia, em forma de software, de um computador completo com seu sistema operacional e programas.

As condições de uso impostas atualmente pela Microsoft para o Windows não permite seu uso como máquina virtual.

Fonte: BBC Brasil

Ecochato, não! Entram em cena os Scuppies


Quem já não cruzou com um 'ecochato' em sua vida? Pessoas que, por ver a crise ambiental que os hábitos humanos causaram no Planeta, passam a pregar, insistentemente, uma mudança de hábitos imediata? Muitas vezes, de forma acalorada, inflamada e ressentida até pela falta de consciência que percebem em seus semelhantes?

Pois este grupo pode estar desaparecendo. Entram em seu lugar, os Scupies, como destacou a jornalista Andrea Vialli, em seu blog, inspirada na análise do norte-americano americano Chuck Failla, que lançará em breve, O Manual dos Scupies.

Scuppie é a sigla para "Socially Conscious Upwardly-mobile Person", algo como "Pessoa Socialmente Consciente em Ascensão", isto é, alguém que valoriza o conforto e as conquistas tecnológicas, desde que respeitem o meio-ambiente e gerem benefícios sociais.

Entre seus hábitos, está consumir orgânicos, preferir carros menos poluentes, rejeitar produtos testados em animais, usar produtos reciclados, trocar descartáveis por produtos duráveis, inclusive fraldas e absorventes femininos por seus tradicionais modelos de pano, e por aí vai.

São os consumidores conscientes, que geram mudanças pelo seu exemplo, muito mais que por seus discursos.

Resta saber se eles estão fazendo as escolhas certas.

Há muitos elementos envolvidos, quando se trata de reduzir sua pegada ecológica.

É preciso pensar em cada elemento envolvido na produção do que consumimos, considerando os aspectos sociais (como foi tratada a mão de obra que gera aquele bem ou serviço?), os aspectos econômicos (este serviço ou produto distribui renda? fortalece a economia local?) e os aspectos ecológicos (utiliza os recursos naturais com responsabilidade? gera resíduos perigosos, não recicláveis?).

Vassoura de PET




É muito fácil e bastam algumas pets, tesoura, dois pregos, arame e um cabo.


Bicicleta coletiva leva bar pelas ruas de Londres

Pubcrawler
O "bar" vem completo, com balcão, iluminação e sistema de som
Ficou mais fácil beber no trânsito na Inglaterra, desde que você esteja em uma bicicleta coletiva que carrega um bar a bordo e circula pelas ruas da cidade – o Pubcrawler, ou "rastejador de pubs" em tradução livre.

A bicicleta tem capacidade para até 12 passageiros (dez deles pedalando) e pode ser alugada por hora para festas de aniversário, despedidas de solteiro ou até eventos de empresas que queiram promover o “trabalho em equipe”, como contou à BBC Brasil o proprietário, Luke Roberson.

Os passageiros são recebidos com um brinde de champanhe e podem visitar vários bares e pubs durante sua “pedalada”, mas Roberson avisa: “não aceitamos passageiros bêbados”.

Eles se sentam em bancos ao redor do balcão, com um barman no centro, enquanto pedalam pelas ruas da cidade.

Já houve casos em que os passageiros que se embriagaram durante o trajeto form “expulsos” da bicicleta, ou levados para dentro da área do bar, protegida por um balcão, “para que nós ficássemos de olho”.

O bar também serve alguns drinques entre as visitas de um pub a outro e pode até abrigar uma "banda musical" com duas pessoas.

O primeiro pubcrawler entrou em circulação em dezembro de 2006, mas desde abril deste ano a empresa conta com outra bicicleta, “mais moderna e minimalista”, nas palavras de Roberson.

Uma terceira bicicleta já está encomendada. Segundo o proprietário, não é preciso muito esforço para pedalar a bicicleta no plano, e os passageiros dizem adorar a experiência.

Ele teve a idéia quando viu uma dessas bicicletas na Lituânia, mas afirma ter adaptado seu desenho para o século 21. A velocidade máxima da bicicleta é de cerca de 8 km por hora.

O preço do aluguel custa 180 libras (cerca de R$ 555) na primeira hora, e depois cai para 130 libras (cerca de R$ 400) por hora seguinte.

Fonte: BBC Brasil

Faça amor. Não derrube florestas!

O Greenpeace lançou uma divertida campanha, estimulando todos a declarar seu amor pelas florestas, para pressionar a União Européia a banir a compra de madeira não certificada.



É possível assinar a petição, enviar fotos e vídeos expressando o amor pelas florestas.

Todo este material será encaminhado à Comissão da União Européia para lembrá-la da importância desta questão, já que a Europa é a maior importadora de madeira do mundo.

Só em 2008, o Greenpeace testemunhou a entrada de pelo menos seis navios na Europa, portando o símbolo de empresas envolvidas com extração ilegal de madeira no Brasil e no Congo.

Blog da Terra