segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Expedição parte em busca de 'ilha de lixo' maior que o Texas no Pacífico



Doug Woodring, líder da expedição
Woodring sugere que o plástico seja transformado em diesel
Uma equipe de cientistas e ambientalistas parte neste final de semana da cidade de San Francisco, nos Estados Unidos, em busca do que alguns chamam de "A Ilha do Lixo" - um redemoinho de lixo no Oceano Pacífico formado por mais de seis milhões de toneladas de plástico.
A "ilha", também chamada de "Mancha de Lixo do Pacífico Norte" flutua à deriva entre a Califórnia, nos Estados Unidos, e o Japão.
O redemoinho foi descoberto em 1997 pelo oceanógrafo Charles Moore. Ele ignorou os alertas de não passar pela região, onde faltam ventos e correntes, e acabou descobrindo o acumulado de lixo.
Durante a viagem, o oceanógrafo encontrou pedaços de garrafas, sacos plásticos, seringas e uma variedade enorme de outros objetos de plástico em vários estados de conservação, já que, devido à ação do sol e dos ventos, o material se desintegra em fragmentos pequenos que flutuam durante anos, obedecendo às correntes marítimas.
O plástico tem origem na atividade no continente, principalmente nas áreas costeiras. O material também chega ao oceano por meio dos rios. Os ventos e as correntes empurram o plástico até o redemoinho no Pacífico Norte.
A desintegração do plástico em partículas microscópicas, algumas infinitamente menores do que um grão de areia, faz com que esta mancha, cujo tamanho é duas vezes maior que a superfície do Estado americano do Texas, seja quase impossível de ser localizada com radares ou tecnologia de satélite.
Um dos barcos do Projeto Kaisei
Duas embarcações participam da expedição ao Pacífico Norte
'Sopa plástica'
Ao sair em busca do redemoinho a equipe de cientistas e ambientalistas do Projeto Kasei desafia fatos como a localização imprecisa e a decisão do que fazer quando finalmente ficarem frente a frente com esta gigantesca coleção de lixo.
A expedição visa estudar a composição desta "sopa plástica" (outro apelido que recebeu a "ilha"), o nível tóxico de seus componentes, seu efeito sobre a vida marinha e seu papel na cadeia alimentar.
O líder do projeto, Doug Woodring, explicou à BBC que o mais difícil será coletar amostras sem capturar espécies marinhas.
"Teremos que utilizar tecnologias diferentes, dependendo do volume de resíduos por quilômetros quadrado. Também contamos com redes de tamanhos diferentes", afirmou.
"A ideia é, primeiro analisar do que se trata e, depois, discutir a melhor maneira de lidar com ela (a "ilha de lixo")", acrescentou Woodring, que acredita que uma alternativa seria "transformar o lixo em diesel combustível".
Apesar de a "ilha" ter sido descoberta há mais de uma década, ninguém até o momento tomou medidas para resolver o problema. Para Woodring, no entanto, este fato não é surpreendente.
"O problema principal é que (a "ilha de lixo") está em águas internacionais. Ninguém passa pelo local, não está nas principais rotas comerciais, não está sob nenhuma jurisdição e o público não sabe de sua existência", afirmou.
"Por isso, nenhum governo é pressionado, nenhuma instituição é pressionada a resolver este problema. É um pouco parecido com o que acontece com o lixo espacial", acrescentou.
Consequências
Apesar de este gigantesco depósito de lixo estar a uma distância relativamente "cômoda", as consequências de sua existência afetam a todos.
Os peixes pequenos, por exemplo, confundem as partículas plásticas com alimentos. Muitos morrem depois de ingerir estes fragmentos, que também agem como esponjas, absorvendo substâncias tóxicas e metais pesados.
Mas, outros peixes sobrevivem e, quando são ingeridos por animais maiores, transformam o plástico em parte da cadeia alimentar.
Dois barcos participam da expedição, o Kaisei e o New Horizon, e eles voltarão à costa dentro de um mês. Quem quiser acompanhar as descobertas realizadas durante a expedição pode acessar a página do projeto na internet.

Fóssil pode ser ancestral humano



Uma equipe internacional de cientistas anunciou na revista Science a descoberta de uma criatura que poderia ser o mais antigo ancestral direto dos humanos.


Fósseis da espécie Ardipithecus ramidus foram encontrados na Etiópia em 1992, mas muitos anos de pesquisa foram necessários para que a importância da descoberta fosse confirmada.


O espécime mais importante é uma fêmea de 1,2 metro, com 4,4 milhões de anos de idade, que foi batizada de 'ardi'.


Ela era hábil na hora de subir em árvores, mas também caminhava como humanos modernos. Ela não tinha, no entanto, solas dos pés arqueadas, o que indica que ela não poderia andar ou correr longas distâncias.


"Este não é um fóssil comum. Não é um chimpanzé. Não é um humano. Ele nos mostra o que éramos no passado", disse um dos principais pesquisadores da equipe, Tim White, da Universidade da Califórnia.

Arquivos britânicos sobre Ovnis



O Ministério da Defesa e os Arquivos Nacionais da Grã-Bretanha liberaram mais de 6 mil páginas de documentos que incluem relatos de aparições de Ovnis (objetos voadores não identificados) entre 1994 e 2000.
Um deles inclui a aparição de Ovnis que sobrevoavam o Chelsea, clube de futebol de Londres, e a residência de um ex-ministro do Interior, Michael Howard.
Os relatos dão detalhes sobre a aparência dos objetos - de vários formatos e tamanhos - e incluem desenhos feitos por testemunhas.
Um homem disse à polícia que vomitou e adquiriu "um distúrbio de pele" depois que um estranho "tubo de luz" envolveu o seu carro no Vale de Ebbw, no País de Gales, no dia 27 de janeiro de 1977.
Em outro caso, um Ovni visto por policiais de Skegness, no leste da Inglaterra, foi filmado.
A aparição foi informada à guarda costeira, que alertou embarcações no Mar do Norte. A tripulação de um barco disse que viu mais Ovnis.
Força Aérea
Os documentos também incluem uma carta de um alto funcionário do Ministério da Defesa, Ralph Noyes, em que ele diz ter visto um filme com Ovnis feito por pilotos de caça da Força Aérea Real da Grã-Bretanha em 1956.
Noyes alega que as imagens foram mostradas em uma sessão secreta organizada por integrantes da defesa aérea no prédio do Ministério da Defesa em 1970.
E um memorando revela como o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill manifestou curiosidade sobre "discos voadores" e pediu um briefing de seus ministros sobre o assunto.
Depois de um estúdio realizado pelos serviços de inteligência em 1951, concluiu-se que "discos voadores" podem ter quatro causas - fenômenos meteorológicos ou astronômicos, identificação errônea de aeronaves convencionais, ilusão de ótica e delírios psicológicos ou trotes deliberados.
Especialistas afirmam que os documentos mostram como os formatos dos Ovnis mudaram nas últimas décadas, e a explicação pode estar nas representações que a cultura popular tinha desses objetos.
Vários relatos neste último lote de documentos - o quinto de um projeto de três anos para a liberação de arquivos - descrevem as supostas naves alienígenas como grandes, pretas e de formato triangular, com luzes nas pontas. Nas décadas de 1940 e 1950, o formato predominante era de disco.
"No período coberto pelos mais recentes documentos liberados, bombardeiros americanos de formato triangular e aviões espiões Aurora apareciam muito na TV, assim como em programas como Arquivo X e filmes comoIndependence Day, lançado em 1996, e os relatos de aparições de Ovnis são semelhantes", disse David Clarke, autor do livro The UFO Files e professor de Jornalismo da Universidade Hallam Sheffield, ao jornal britânico The Daily Telegraph.
"É impossível provar uma ligação direta entre o que as pessoas estão lendo e vendo e o que elas dizem ser Ovnis, mas uma interpretação pode ser que os mais recentes avanços na tecnologia podem estar influenciando o que as pessoas veem no céu", concluiu.
Os arquivos estão disponíveis para baixar de graça por um mês a partir do website dos Arquivos Nacionais.

Atualizado em  18 de fevereiro, 2010 - 12:48 (Brasília) 14:48 GMT
http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/02/100218_ovni_video.shtml

O coração visto por dentro



Graças a sofisticados aparelhos de ultrassonografia, cientistas da Universidade de Freiburg, na Alemanha, e do Imperial College de Londres conseguiram imagens inéditas do fluxo de sangue dentro do coração.


A cor azul marca o sangue passando pelo lado direito do coração em direção aos pulmões.


O vermelho e o amarelo representam o sangue que vem dos pulmões, passa pelo lado esquerdo do coração e é bombeado para o resto do corpo.


Os cientistas esperam que no futuro esse tipo de imagem ajude a identificar os problemas no coração de pacientes cardíacos.

Fonte: BBC Brasil

Indústria prepara boom de 3D em TVs e computadores



Chineses usando óculos 3D assistem ao filme 'Avatar'
O filme 'Avatar': um fenômeno mundial de bilheteria
Se 2009 foi o ano da tecnologia de toque, 2010 parece destinado a ser o ano da tecnologia 3D.
O recurso, que permite visão de imagens em três dimensões, é responsável por grandes sucessos do cinema deste ano - um bom exemplo é o filme Avatar - e deve ser incorporado por vários setores da indústria de eletrônicos.
O fabricante de televisores LG Electronics planeja vender quase meio milhão de aparelhos de TV em 3D no ano que vem, impulsionado pela Copa do Mundo - primeiro evento esportivo a ser filmado tridimensionalmente, confirmou a Fifa.
Segundo a empresa, o plano é vender 400 mil TVs 3D em 2010 e 3,4 milhões em 2011.
Laptops e videogames também estão sendo modificados para incorporar a tecnologia.
O fabricante de computadores Acer já lançou o que chama de primeiro laptop com capacidade 3D.
A empresa criou o efeito incluindo um filtro polarizador sobre a tela. Ele divide as imagens em canais separados.
Em combinação com um par de óculos polarizadores (incluídos no pacote para quem compra o lap top) o dispositivo permite que o usuário veja as imagens da tela em 3D.
Alguns críticos dizem que o recurso não passa de um truque de marketing mas o consenso entre especialistas é de que este será o primeiro de muitos lap tops em 3D.
No ramo dos PCs, um software chamado TriDef 3D acrescenta uma terceira dimensão a videogames, DVDs e vídeos - com diferentes graus de sucesso.
A empresa de computadores Microsoft está observando a evolução neste campo com interesse.
Julie Larson-Green, vice-presidente do setor de Experiências do Usuário da empresa, acredita que a tecnologia vai ser importante na próxima década.
"Uma câmera 3D dentro de um computador vai oferecer uma nova maneira de interagir com o conteúdo. Ela vai permitir que pessoas trabalhem de acordo com regiões, organizando coisas com outras coisas que estão mais longe", disse Larson-Green.
Óculos Estilosos
Videogames oferecem terreno fértil para a nova tecnologia e a Sony anunciou em novembro que tornaria todos os seus consoles PS3 compatíveis com ela, uma indicação de que os games 3D estão a caminho.
Enquanto isso, a Microsoft continua a trabalhar em sua própria versão de um controle remoto de game chamado Project Natal, que usa uma câmera ótica e sensores 3D para ler movimentos do corpo e expressões faciais.
Para que o conteúdo seja visto, óculos serão essenciais, mas provavelmente eles serão muito diferentes dos óculos de papelão usados na década de 1970.
"Muito dinheiro foi investido em 3D e existe uma diferença grande entre os óculos de papelão dos anos 1970 e os RayBans em 3D", disse Jeremy Fennell, diretor de marketing da cadeia de eletrônicos britânica Dixons.
Ele disse esperar que os estilosos óculos 3D estejam à venda na loja no final do ano que vem.
Patente
A Apple registrou recentemente uma patente indicando que a empresa está tentando criar seu próprio display em 3D, possivelmente como uma alternativa para o mouse e o teclado.
A patente fala de um "dispositivo eletrônico para oferecer um display que muda conforme a perspectiva do usuário".
O site MacRumours especulou que o fabricante do computador Mac planeja oferecer grande interatividade para usuários por meio de uma tecnologia conhecida como "head-tracking".
Por meio de uma câmera, o sistema seria capaz de detectar a posição de um usuário e ajustar o display em 3D para criar a ilusão de que um objeto na tela está fisicamente presente, disse o site.
Essas patentes não são incomuns. Em dezembro de 2008, a Apple registrou uma patente para um desktop 3D.

Blog da Terra