Ao manipular tamanho das fibras que compõem o material, grupo as tornou mais fortes.
Produto, se fabricado comercialmente, poderia ter aplicações na construção civil.
Henry Fountain Do 'New York Times'Os jornais são impressos em papel feito de fibras de celulose obtidas da madeira. As fibras são razoavelmente grandes, da ordem de dezenas de micrômetros de largura, e o papel resultante é razoavelmente fraco – puxe-o e ele se rasga facilmente. Pesquisadores na Suécia e no Japão desenvolveram um papel muito mais resistente, feito de fibrilas muito menores de celulose. Este “nanopapel”, como relatam na revista científica "Biomacromolecules", tem uma força de tração maior do que ferro fundido.
Marielle Henriksson do Instituto Real de Tecnologia em Estocolmo e seus colegas usaram enzimas e uma técnica de batidas leves para produzir fibrilas da ordem de dezenas de nanômetros de largura, aproximadamente um milésimo da largura das fibras convencionais. As nanofibrilas foram então misturadas com água, e a suspensão foi filtrada a vácuo para produzir papel.
Os pesquisadores relataram que os papéis eram particularmente porosos, ainda que bastante resistentes a serem rasgados. Eles sugerem que essa propriedade é resultado da alta força de fibrilas individuais e da forma como elas aderem umas às outras. Os pesquisadores afirmam que, se for desenvolvido comercialmente, o papel pode ter utilizações na construção ou como material de reforço.
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